quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Crônica

Segundo o dicionário de gênero textuais, de Sérgio  Roberto Costa, "originalmente a crônica limitava-se a relatos verídicos e nobres, pois tratava-se da compilação de fatos históricos apresentados segundo a ordem de sucessão no tempo, como o dia a dia da corte, as histórias dos reis, seus atos, etc. Mas tarde, grandes escritores, a partir do século XIX, passam a cultivá-la , refletindo, com argúcia e oportunismo, a vida social, a política, os costumes, o cotidiano, etc. do seu tempo em livros, jornais e folhetins." 
De forma mais simples, a crônica é um gênero textual que pertence a esfera jornalística. Ela narra fatos históricos em ordem cronológica, ou trata de temas da atualidade. Mas não é só isso, a crônica também promove reflexão, humor. Publicada em jornais e revistas, destina-se a leitura diária e semanal. 

Veja um exemplo de uma crônica construída com base num fato real. 
O Fato:

Disponível em: http://www.agazetadovale.com.br/Default.asp?Pg=Noticia&Noticia=7604

Agora leia a crônica publicada numa edição seguinte.


Disponível em: http://www.agazetadovale.com.br/Default.asp?Pg=Noticia&Noticia=7672

Na próxima publicação irei mostrar algumas crônicas construídas pelos alunos do 8º ano.   Até lá... 

segunda-feira, 16 de setembro de 2013


O Gênero carta em sala de aula. 


Embora tenha caído em desuso, a carta pessoal é um gênero muito interessante para se trabalhar em sala de aula, pois possibilita não só a prática da escrita, como também a da leitura. Ao realizar a troca de cartas com alunos de salas diferentes, ou de escolas diferentes, você estará promovendo interação social. Ou seja, a escrita vai além das fronteiras da sala de aula e encontra interlocutores para o discurso produzido. 
Mas, o que fazer se o aluno não tem ideias, não consegue dialogar com outros de forma espontânea? Bom, não existe uma receita para resolver esse caso, porém eu o resolvi propondo uma atividade em grupo, em que, em dupla, os alunos deveriam escrever uma carta à Chapeuzinho Vermelho, contando-lhes os perigos da floresta, ou algo que fosse interessante. Tendo em vista que a história já existia, os alunos não tiveram grandes dificuldades em escrever. O problema foi enviar a carta e obter resposta. Mas, já bolei um jeito de resolver a questão: Pensei em levar para sala de aula uma garota vestida de chapeuzinho vermelho, que poderá agradecer pela carta recebida. Você também pode conversar com as crianças sobre as várias versões do conto, e, ao final, distribuir doces para elas. Que tal?

Veja a carta escrita por dois alunos do 6º ano, Mirelly e Vitor:

Barra do Garças, 12 de março de 2013


Querida Chapeuzinho Vermelho,

Tenho que te contar uma novidade. Ei vi sua avó na feira e tinha uma coisa a seguindo. Esta coisa era o lobo mau. Então, eu comecei a segui-los. Quando o lobo estava se aproximando de sua avó, eu fingi que tinha escorregado no sabão  e cai em cima dele. Quando sua avó estava chegando em casa, o lobo fingiu ser um carteiro e bateu na porta dizendo:
- Vovó, tenho uma carta para senhora.
A vovó abriu a porta e o lobo entrou em sua casa e a vovó lhes ofereceu chá. Mas o lobo não sabia que ela tinha se apaixonado por ele. Eu fiquei atrás da porta ouvindo toda conversa. 
- Lobo, estou apaixonada por você!
Foi aí que eu sai e deixei os dois pombinhos conversando. 

Beijos, tchau. 

Mirelly e Vitor. 

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Colhendo frutos!

Alunos Coopema se destacam em concurso de redação realizado 
pelo 58º BIMTz Exército Brasileiro.


Parabéns, Clara. Você mereceu esse prêmio. 
Tenho certeza de que outros virão. 

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

O gênero receita em sala de aula


      Os textos prescritivos estão presentes em diversas situações sociais. Eles contêm informações sobre como desempenhar determinadas tarefas, como por exemplo, fazer um bolo ou mesmo, jogar uma partida de xadrez com os amigos etc. Eles podem ser simples, como as regras de bom relacionamento da escola, até textos mais complexos  como as leis parlamentares. As instruções estão presentes em receitas médicas, bulas de remédio, caixa de jogos, embalagens de alimentos e muitos outros suportes.
Por ser um texto injuntivo, alguns elementos da língua portuguesa se destacam nesses textos: o uso de verbos no imperativo, linguagem clara e objetiva, de acordo com a norma-padrão, e, nos casos de regras de jogo, verbos predominantemente no presente do indicativo.

Veja alguns textos desenvolvidos pelos alunos do 6º ano. São receitas poéticas, frutos da imaginação e do aprendizado em sala de aula.

Bom aluno

Chegue à escola,
Entre na sala e faça a lição.
Misture a disciplina e a educação.

Na aula de português,
Não misture com inglês e,
Na de redação tenha imaginação
E inovação.

Junte tudo e leve ao fogo
Acrescente a excelência e atenção,
Pois é assim que se faz um bom alunão.


Daniela Feres de Marche - 6º ano

Receita para um bom aluno

Um bom aluno tem que estudar
Para tirar notas boas.
Tem que respeitar os professores,
E mudar seus sabores.
Respeitar os colegas,
Mesmo se são sapecas.
E deve compreender o conteúdo.
Misturando tudo, dá um bom aluno.

Yussef – 6º ano


Receita de um mundo melhor

Para que o mundo fique legal e não seja mal
Pegue 1.000.000 de árvores e plante-as no
Mundo inteiro e comece a regar.
Depois que terminar, o mundo ficará melhor
com o ar bem mais puro.
Comece a colocar vergonha na cara dos
homens que destroem as florestas.
Deseje que caia chuva e aumente a água em nosso mundo.
Se tivermos todas essas coisas em nosso mundo,
Ele será do jeito que nós queremos,
Sem brigas e sem desmatamento.

Eduarda Alves – 6º ano

Mundo Melhor

Pedaços de cuidado
Fatias de amor
Junte com muito carinho e não verás a dor.
Acrescente solidariedade
E também responsabilidade.
Mecha com calma para alegrar a alma.
Unte com sabedoria e verás a alegria.

Comece a acrescentar a consciência.
Saboreia a felicidade quando esfriar a vontade.
Então, verás a felicidade num mundo de grandiosidade.

Rafael Rezende Neres – 6º ano

Receita de um mundo melhor

Pegue o planeta Terra,
Limpe com uma bucha tirando a fumaça e a sujeira.
Aumente a água dos rios e cachoeiras.
Multiplique as espécies em extinção.
E monte um tipo de antipoluição,
Pois, só assim terás um planeta melhor.


Vinicius Gabriel – 6º ano